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Pedro Salgado Maia, o autor deste livro, faria 70 anos no dia 9 de junho. E para celebrar essa data, durante todo o mês de junho, você pode comprar o livro Nossos Caminhos no Caminho EM VERSÃO DIGITAL de R$24,90 por R$14,90.

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$14,90 por tempo limitado

Sobre o livro

Pedro e Rosana começaram a se interessar pelo Caminho em 1992 e, por motivos diversos, só conseguiram realizar esse sonho em 2005, quando durante 34 dias fizeram uma imersão nessa aventura transatlântica, que para muitos tem motivos místicos e religiosos, de caminhar desde os Pirineus, na França, até Santiago de Compostela, no norte da Espanha, a poucos quilômetros do oceano Atlântico. Pedro e Rosana não se prepararam apenas fisicamente, caminhando praticamente todos os dias por trilhas no Parque da Cidade, Fortaleza de Santa Cruz e Região Oceânica de Niterói, mas também fizeram uma vasta pesquisa sobre a história do caminho, equipamentos para a caminhada, pontos de interesse religiosos e espirituais e dicas de outros peregrinos através das reuniões da AACS Brasil – Associação Brasileira dos Amigos do Caminho de Santiago, no Rio de Janeiro. 

Com versão impressa esgotada, e agora em versão digital, Nossos Caminhos no Caminho – O relato das emoções de um casal no Caminho de Santiago de Compostela é uma leitura fácil e prazerosa que nos leva, na caminhada de Pedro e Rosana durante trinta e quatro dias numa das rotas de peregrinação mais procuradas por turistas de todo o mundo, a rir, chorar e refletir, ao fim, sobre nossos sonhos, objetivos e conquistas.

Tivemos muito tempo para nos preparar e sabíamos quase tudo sobre a peregrinação, mas lá no fundo também tínhamos a estranha sensação, e gostávamos dela, de que todo o planejamento seria perdido logo nos primeiros dias e que ficaríamos entregues ao caminho. E foi o que aconteceu. Então nos entregamos durante trinta e quatro dias a essa fantástica aventura, deixando que o caminho nos levasse e ele nos levou direto para dentro de nós mesmos.

Um Pouco de Nós

Estamos juntos há trinta e seis anos, compartilhando nossas vidas, e tudo o que temos vivido desde o dia em que nos conhecemos é a dois. Todos os sonhos, experiências, frustrações, vitórias, alegrias, tristezas, conquistas materiais e espirituais são sempre resultado da energia que emanamos juntos. Mesmo em situações em que estamos envolvidos individualmente, é clara a participação do outro pois, estejamos onde estivermos e com quem estivermos, sempre haverá a referência do outro evidenciando a forte ligação que há entre nós.
Decidimos há muitos anos que caminharíamos também juntos nesta vida, no que se refere à busca do crescimento espiritual, o que nos levou ao longo do tempo a frequentar cursos e grupos de estudos esotéricos, que são a nossa área de interesse. E, nesse campo, raras foram as vezes que algo interessou a um e não a outro.
Era o ano de 1990. Tínhamos nos transferido recentemente de Recife para São Paulo e estávamos morando em Alphaville, uma área de condomínios nos arredores da capital. Participávamos de um grupo de estudos que se reunia uma vez por semana. Numa dessas reuniões surgiu a idéia de fazermos uma viagem ao Peru para conhecermos a cidadela mística de Machu Picchu, que para muitos foi o centro espiritual do império Inca.
Fiquei incumbido de pesquisar sobre o assunto. Como naquela época a Internet ainda estava engatinhando, fui buscar informações em revistas e agências de turismo.
Um dia, quando me encontrava na sala de espera de um consultório médico folheando uma daquelas revistas velhas, que nem de turismo era, me deparei com uma reportagem sobre o Caminho de Santiago de Compostela. A peregrinação era descrita como “uma viagem mística aos tempos medievais” e mostrava, entre várias fotos, uma da igreja templária de Eunate, um dos mais intrigantes monumentos do Caminho. Isso foi suficiente para despertar a minha curiosidade e me fazer querer conhecer mais sobre esse tal “Caminho de Santiago”. Conversei com Rosana e, daquele dia em diante, começamos, ainda meio sem querer, a nos interessar mais pelo assunto e a ler tudo sobre essa que é uma das mais importantes rotas de peregrinação do mundo.
Também, a partir daquela reportagem, e das leituras subsequentes começamos aos poucos a mudar nossos planos de viagem. Tudo indicava que não iríamos mais para o Peru e sim para a Europa caminhar cerca de oitocentos quilômetros por um caminho medieval que se estende desde os Pirineus, na fronteira entre França e Espanha até Santiago de Compostela, quase no oceano Atlântico. Iríamos embarcar na aventura de trilhar o Caminho Francês, o mais tradicional dos muitos caminhos que levam a Santiago de Compostela e que tem origem numa lenda do século VII, que fala sobre a descoberta do túmulo do Apóstolo Tiago Maior por um pastor espanhol.
A viagem a Machu Picchu não foi cancelada, mas, de algum modo, sentíamos que antes dela teríamos que fazer o Caminho de Santiago. Estávamos somente mudando nossos planos de viagem do Peru para a Espanha, e para nós isso era coisa simples.
Continuei fazendo as pesquisas para a viagem ao Peru e, algum tempo depois, com praticamente toda a programação feita e os amigos do grupo de estudos animados com a viagem, o destino começou, mais uma vez, a mudar o rumo de nossas vidas. Nós já estávamos acostumados com isso, pois desde que nos conhecemos a nossa vida sempre foi uma sucessão de “acasos” que, sem que ao menos percebêssemos, mudavam tudo da noite para o dia. Parece que o destino vive nos avisando que o comando é dele e que a única opção que temos é aceitar as peças que ele nos prega.
E nós sempre aceitamos, e de bom grado. Basta dizer que, desde que nos casamos, mudamos de residência umas vinte vezes, e não pense que são mudanças pequenas, pois são verdadeiras maratonas. Entre os anos de 1988 e 1992, por exemplo, fizemos cinco mudanças: Niterói – Salvador – Recife – São Paulo – Salvador – Niterói. Isso tudo carregando malas, cuias, sonhos, esperanças e três filhos pequenos!
Dessa vez a reviravolta veio através de um telefonema do diretor da empresa em que eu trabalhava, com sede em Salvador, convocando-me para uma reunião urgente. Qual não foi a minha surpresa quando, na reunião, fui informado de que a divisão que eu gerenciava iria se transformar em uma nova empresa do grupo e que eu seria um dos seus diretores. Evidentemente que a sede da nova empresa seria em Salvador, de onde tínhamos saído há menos de dois anos e para onde deveríamos voltar em um mês. Esse acontecimento mudou completamente todos os nossos planos de férias e, menos de trinta dias após a tal reunião, lá estávamos Rosana, eu e as crianças, morando em Salvador, e os planos de conhecer Machu Picchu adiados para sabe-se lá quando.
Não ficamos tristes nem surpresos por não termos viajado, pois já sabíamos que aquela viagem não seria feita, pelo menos naquele momento.
A partir de então começaram a surgir as “coincidências” e o assunto Caminho de Santiago passou a fazer parte do nosso dia-a-dia. Estávamos sendo atraídos, o Caminho estava nos chamando, com insistência, pois a todo o momento nos víamos diante de matérias em jornais, revistas e programas de televisão. Até que caiu em nossas mãos o livro “O Diário de um Mago”, do escritor Paulo Coelho, que definitivamente nos colocou no Caminho.
Dali até o dia em que embarcamos para a Espanha foram quinze anos de leituras, preparações, expectativas, frustrações, falta de tempo, falta de dinheiro, falta de ambos, até que o sonho se tornasse realidade.
Fazer o Caminho de Santiago de Compostela foi, sem dúvida, a maior e melhor aventura de nossas vidas. E tivemos que exercitar muito a paciência, a perseverança e manter sempre acesa a esperança de poder caminhar pelas trilhas medievais do tradicional Caminho Francês.
Não nos moveu o motivo religioso no sentido estrito da palavra, e sim o espiritual. O nosso grande objetivo era fazer uma viagem interior, caminhar para dentro, olhar nos espelhos de nossas almas, nos encontrarmos com o Pedro e a Rosana que, então aos 54 e 49 anos, ainda conhecíamos pouco e tentarmos entender melhor o que viemos fazer nesta vida. Eram muitas as perguntas e, até aquele momento, muito poucas, superficiais e insatisfatórias as respostas.
É claro que sabíamos que poderíamos fazer tudo isso caminhando por outros lugares sem precisar sair do Brasil, mas queríamos conhecer e sentir a energia deixada por milhares de peregrinos, vivenciar as experiências, encontrar pessoas, conhecer lugares, enfim, viver o Caminho. Esperávamos que a peregrinação fosse, na verdade, uma grande meditação.
Tivemos muito tempo para nos preparar e sabíamos quase tudo sobre a peregrinação, mas lá no fundo também tínhamos a estranha sensação, e gostávamos dela, de que todo o planejamento seria perdido logo nos primeiros dias e que ficaríamos entregues ao caminho. E foi o que aconteceu. Então nos entregamos durante trinta e quatro dias a essa fantástica aventura, deixando que o caminho nos levasse e ele nos levou direto para dentro de nós mesmos.
Não ficamos nenhum dia sem caminhar, sempre juntos, dividindo as experiências e as visões do caminho no mesmo instante em que aconteciam e tirando delas nossas impressões pessoais, que depois foram mescladas e resultaram neste livro.
Apesar de sermos fascinados pela história do Caminho, pelas lendas medievais, pelos Templários e seus mistérios, esses assuntos serão pouco abordados neste livro. Nosso
objetivo é relatar fatos e compartilhar emoções. As emoções que sentimos e vivemos caminhando ao longo daqueles oitocentos quilômetros, desde Saint Jean Pied de Port, nos Pirineus Franceses, até Santiago de Compostela, na Galícia, Espanha.

Capítulos

Páginas

Nossos Caminhos no Caminho
O relato das emoções de um casal no Caminho de Santiago de Compostela 2011 – De Pedro Salgado Maia
144 páginas
ISBN 978-85-912479-1-2

Sobre o autor

Pedro Salgado Maia nasceu em 1950, natural de Rio Claro-SP mas foi criado em Niterói-RJ, onde viveu a maior parte de sua vida.

Pedro faleceu em novembro de 2011, um mês após o lançamento de seu livro. Foi casado com Rosana durante 35 anos e juntos têm três filhos.

Versão impressa

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